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Espero que o conteúdo os auxiliem na pesquisa, como também na busca de informações.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O MEIO TÉCNICO-CIENTÍFICO E A INFORMAÇÃO (videos aula)

O MEIO TÉCNICO-CIENTÍFICO E A INFORMAÇÃO

Uma das realidades mais extraordinárias do mundo atual é a velocidade com que são transmitidas informações entre diferentes lugares, quer estejam próximos quer distantes, fazendo deles lugares mundiais. A comunicação e a circulação de informações - dados, idéias ou decisões - ocorrem instantaneamente, no chamado tempo zero. Isso sem falar que essas informações podem chegar, ao mesmo tempo, em vários lugares. Velocidade, instantaneidade e simultaneidade são características do que chamamos de meio técnico-científico informacional.

A Em 1982, o geógrafo Milton Santos, em seu trabalho intitulado Pensando o Espaço do Homem, já alertava para o fato de que, das múltiplas denominações aplicadas ao nosso tempo, nenhuma é mais expressiva que a de período tecnológico. Dizia ele que a técnica é um intermediário entre a natureza e o homem desde os tempos mais remotos e inocentes da História. Mas, ao converter-se num objeto de elaboração científica sofisticada, acabou por subverter as relações do homem com o meio, as relações entre as classes sociais e até mesmo as relações entre as nações.




Para Milton Santos, a ciência, a tecnologia e a informação, hoje, são a base técnica da vida social, ou, em outras palavras, o meio técnico-científico informacional é um meio geográfico no qual o território inclui obrigatoriamente ciência, tecnologia e informação.

Nas últimas décadas, a revolução tecno-científica em curso se deu destacadamente no campo da microeletrônica e das telecomunicações, e ocorreu juntamente com a reestruturação da produção e do trabalho no sistema capitalista, da economia internacional e dos territórios. A alta tecnologia permitiu a crescente internacionalização da economia e a interpenetração das economias nacionais, ou seja, a interpenetração do capital, do trabalho, dos mercados e dos processos de produção baseados na informação. E, com isso, países e nações deixam de ser unidades econômicas de nossa realidade histórica.

A economia capitalista, dominante no mundo, estimula a competição econômica e força as empresas - principalmente as de grande porte - a buscarem a eficácia, gerando com isso uma sucessiva revolução do trabalho, da técnica e dos produtos. Sistemas cada vez mais aperfeiçoados de comunicação e de fluxos de informações, junto com técnicas mais racionais de distribuição, tais como empacotamento, controle de estoques e conteinerização, permitem a aceleração das atividades e da circulação de mercadorias. Bancos eletrônicos e dinheiro "de plástico" são inovações que agilizam os fluxos de dinheiro e permitem a aceleração dos negócios nos mercados financeiros e de serviços, tanto nacionais como internacionais.

A economia de mercado sempre buscou a redução das distâncias porque isso significaria redução do tempo de produção, de circulação e de consumo de mercadorias e, conseqüentemente, redução dos custos, pois, no sistema capitalista de produção, tempo é dinheiro. Grandes avanços foram feitos nesse sentido, ao longo do século XIX e na primeira metade do século XX. Eram inovações voltadas para a remoção das barreiras espaciais - uma questão "deveras geográfica" na história das sociedades capitalistas.

Foi isso que aconteceu quando surgiram as estradas de ferro, o cabo submarino, o telégrafo sem fio, o automóvel, o telefone, o rádio, o avião a jato e a televisão que, ao formarem redes técnicas de circulação e comunicação, permitiram (cada um a seu tempo e interligando-se aos demais) realizar integrações territoriais, quebrando as barreiras físicas para o transporte e para a circulação de matérias-primas, de bens produzidos, de pessoas, de idéias, de decisões e de capital. Mas nenhuma dessas inovações comprimiu tanto o espaço, acelerando o processo de integração, como as novas tecnologias da informação.


Hoje ocorre um aumento significativo na densidade das redes de circulação e de comunicação. E essas redes podem se superpor umas às outras, permitindo simultaneamente a aceleração nos processos de integração produtiva, integração de mercados, integração financeira, integração de informações. Mas, ao mesmo tempo e perversamente, geram um processo de desintegração, pelo qual países e nações são excluídos das vantagens propiciadas pela alta tecnologia da informática, como ocorre, notadamente, com nações africanas.

No entanto, a exclusão não se dá apenas em relação às nações mais pobres. Tal exclusão atinge também milhões de trabalhadores nas economias de tecnologia mais avançada. Em países desenvolvidos, máquinas inteligentes estão substituindo trabalhadores de escritórios e operários que, a cada dia, engrossam as filas dos desempregados.
Podemos então deduzir que a tecnologia é um fator importante, mas ela, por si só, não explica a História dos homens.

Fonte:http://mundogeografico.sites.uol.com.br/geral08.htm

sábado, 6 de novembro de 2010

Prof. Dáviney: Aquecimento Global ou Resfriamento Global?

Prof. Dáviney: Aquecimento Global ou Resfriamento Global?: "O Aquecimento Global é uma temática que vem sido discutida muito, principalmente, nos últimos dez anos (década de 2000). Isto devido a man..."

Aquecimento Global ou Resfriamento Global?



O Aquecimento Global é uma temática que vem sido discutida muito, principalmente, nos últimos dez anos (década de 2000). Isto devido a manifestação da natureza sob várias maneiras: tornados, tufões, derretimento das geleiras, aumento do nível dos mares, etc. Também por conta da influência humana (atividades antrópicas) como: emissão de gases contribuintes para a intensificação do efeito estufa na atmosfera; desmatamentos e queimadas das grandes florestas; emissão de CFCs (cloro-fluo-carbonetos) que ajudaram no aumento do buraco da camada de ozônio (manifestado mais na região da Antártida).

Entretanto, a corrente científica que é mais divulgada, sobretudo pela imprensa internacional e mídia como um todo, é a que concorda que o HOMEM é o principal vilão neste processo de aquecimento global, por meio de suas atividades ligadas a indústria, urbanização demasiada, tecnização da agropecuária, e demais outras formas de poluição no meio ambiente. È importante ressaltar que as mesmas ocorrem ainda mais intensamente, de fato, de mãos dadas com o modo de produção que data desde mais ou menos a metade do milênio passado: CAPITALISMO. Este que, em termos das atividades humanas industriais, foram tomar mais força (um início a era industrial mais intensificada) a partir da Revolução Industrial na Europa (século XVIII).

Certamente, devemos levar em conta que o homem vem causando muitos danos ao meio ambiente, tanto na superfície terrestre (solos, relevo, vegetação, águas superfíciais e subterrâneas) como na atmosfera (sobretudo na troposfera - camada da qual estamos inseridos e que dispõe do oxigênio e outros gases).

Entretanto, é de suma importância que nós (professores, alunos e a sociedade) tenhamos conhecimento de que existem outras comunidades científicas que estudam o meio ambiente, mais especificamente em relação ao aquecimento global e mudanças climáticas: as que defendem que o aquecimento global é um processo natural, o qual é dominante em relação as atividades humanas; e as que concordam que o mundo passaria por um processo de RESFRIAMENTO GLOBAL.

Tais comunidades científicas, principalmente a segunda citada acima, causam muito estranhamento e polêmica no cenário científico mundial e na mídia. Ora, pois estas vão de contra aos estudos e pesquisas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) que surgiu nos anos oitenta e atua até hoje (ligado a ONU - Organização das Nações Unidas).

Então, por mais que um forma de entender o que vem acontecendo em termos de clima mundial e repercussão seja mais divulgada a sociedade (intenet, jornais, TV) é importante que saibamos de outras maneiras de compreender acontecimentos de ordem ambiental (em específico aqui sobre o clima mundial).

O professor Molion, da Universidade Federal de Alagoas, é um dos maiores nomes da comunidade científica, a qual aborda o aquecimento global tão divulgado como passível de ser questionado, sobretudo relação ao gás que seria responsável pelo mesmo: gás carbônico. Será que este é de fato o maior vilão? Será que outros fatores não contribuiriam para uma fase de aquecimento? Será que o planeta Terra não estaria passando por um resfriamento?

É de certo que não é somente o gás carbônico emitido para a atmosfera que explicaria tal "aquecimento global", mas também outros pontos: variação da energia dos raios solares (manchas solares); posição da Terra no sistema solar e no seu eixo de inclinação; o chamado "ciclo de milankovitch", etc.

Portanto, confiram o vídeo do professor Molion (dividido em partes) que vai tratar da temática aqui discutida.
Fiquem por dentro dos estudos científicos sobre o meio ambiente e a atmosfera que se relacionam com nossa vida.